"...para o seio de Abraão."

“Havia certo homem rico que se vestia

de púrpura e de linho finíssimo e que,

todos os dias, se regalava esplendidamente.”

 

“Havia também certo mendigo, chamado

Lázaro, coberto de chagas, que jazia

à porta daquele;”...

 

“Aconteceu morrer o mendigo e ser

levado pelos anjos para o seio de Abraão;

Morreu também o rico e foi sepultado.”

 

“No inferno, estando em tormento, levantou 

os olhos e viu ao longe a Abraão e 

Lázaro no seu meio.”

 

“Então, clamando, disse: Pai Abraão, 

tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro

que molhe a ponta do dedo e me refresque 

a língua, porque estou atormentado 

nesta chama.” 

 

“Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te

de que recebeste os teus bens em tua vida,

E Lázaro igualmente, os males; agora,

Porém, aqui ele está consolado;

tu, em tormentos.”

 

“E, além de tudo, está posto um grande

abismo entre nós e vós, de sorte que

os que querem passar daqui para vós

outros não podem, nem os de lá 

passar para nós.”

 

“Então, replicou: Pai, eu te imploro

que o mandes à minha casa paterna,

porque tenho cinco irmãos; para que 

lhes dê testemunho, a fim de não

virem para este lugar de tormento.”

 

“Respondeu Abraão: Eles têm Moisés

e os Profetas; ouçam-nos.”

 

“Mas ele insistiu: Não, pai Abraão;

se alguém dentre os mortos for 

ter com eles, arrepender-se-ão.”

 

“Abraão, porém, lhe respondeu: 

se não ouvem a Moisés e aos Profetas,

tampouco se deixarão persuadir;

ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

 

   Lucas 16. 19-20; 22-31.

 

       Do homem rico não se conhece o nome, então esse homem

nunca se preocupou em ser conhecido por Deus, apenas desfrutava

dos seus bens e essa era a sua riqueza, “os seus bens”. 

       Já do mendigo o seu nome é conhecido por Deus, Lázaro,

que significa “Deus socorreu”. E relativamente a bens terrenos era mendigo,

mas tinha fé, já que na eternidade se encontra no seio de Abraão, o pai da fé,

que numa época de idolatria e paganismo, optou crer num único Deus,

o Senhor Criador, e obedecia à Sua voz, a palavra de Deus. E para conseguir manter

a fé cristã num mundo idólatra, a pessoa tem que ter a consciência que vai precisar

negar os prazeres mundanos que a afastam de Deus, se afastar das más companhias

e praticar os fundamentos cristãos, buscar, orar, meditar na palavra de Deus

e guardar os Seus mandamentos, e isto é cada um levar a sua cruz, “os seus males”. 

       “Dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue,

dia a dia tome a sua cruz e siga-me.”

       Lucas 9. 23

       E aconteceu o dia da partida deste mundo e o rico se deparou no inferno,

lugar de tormento. Convém entender que o inferno foi criado como lugar de detenção

e castigo para os anjos decaídos, os demónios; e não para o ser humano,

que Deus quando nos criou, colocou no Paraíso.

       O rico no inferno conseguia ver a Abraão e a Lázaro e fez o pedido de água,

e não de sair daquele lugar. Pois ele tinha consciência de que em vida teve um

procedimento mau e que não se arrependeu. Já que pediu para Abrão enviar um morto

avisar os irmãos para eles se arrependerem e não irem para aquele lugar. 

       E aí vem o conselho de Abraão, eles, os cinco irmãos, os seres humanos,

têm Moisés, “os mandamentos”, e os Profetas, “ouçam-nos.”

       Devemos entender que a condição de ser rico, só por si, não condena ninguém,

mas o “amor ao dinheiro” sim, pois é idolatria, a pessoa coloca o dinheiro como seu tesouro,

seu deus.

       “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e alguns nessa cobiça,

se desviaram da fé e a si mesmo se atormentam com muitos males.”

        1 Timóteo 6. 10

         

 

      Se assim desejar, faça a sua oração: 

“Senhor, meu Deus e meu Pai, em nome do senhor Jesus, venha a nós

o Seu reino e seja feita Sua vontade e me ajude a ter entendimento

e estar preparado para a eternidade no reino dos Céus.

 Amém. Graças a Deus”

 

Se puder aceder ao YouTube, ouça agora a música: “Oh! Jesus me ama”

de Harpa Cristã, cantada por Fernando Rodrigues.

 

Longe do Senhor, andava
No caminho de horror
Por Jesus não perguntava
Nem queria o Seu amor

Oh, por que Jesus me ama?
Eu não posso te explicar
Mas a ti também te chama
Pois deseja te salvar

No juízo não pensava
Nem na minha perdição
Nem minha alma desejava
A eterna salvação

Oh, por que Jesus me ama?
Eu não posso te explicar
Mas a ti também te chama
Pois deseja te salvar

Já cansado do pecado
Fui aos pés do Salvador
E ali caiu o fardo
De tristezas e de dor

Oh, por que Jesus me ama?
Eu não posso te explicar
Mas a ti também te chama
Pois deseja te salvar

Como é maravilhoso
Pertencer ao meu Jesus
Ter a graça, o repouso
E ficar ao pé da cruz

Oh, por que Jesus me ama?
Eu não posso te explicar
Mas a ti também te chama
Pois deseja te salvar

         (um pregador – Manuel)

 

    Glória e honra ao Senhor Jesus

 

 

Um conto:

 

“Mas, senhor Miguel, este momento tão importante em que a pessoa

morre para este mundo e nasce para a eternidade, porquê tão poucos

se preparam para isso?”

“Já assististe aos dias festivos aqui na aldeia?”

“Sim, vêm quase todos celebrar e se alegrar e estar com os amigos e familiares.”

“Como as pessoas fazem à medida que esses dias se aproximam?” 

“Combinam com os amigos e se preparam, compram roupas novas

e cuidam da higiene para parecerem bem diante da sociedade.”

“Mas muitos pensam que a vida se resume a este mundo e não há vida

após a morte, nem reino dos Céus, que exige esforço pessoal para merecer

ser levado pelos anjos de Deus para o seio de Abraão.

 Deus te abençoe.”